O governo Barack Obama anunciou nesta quarta-feira que deixará de apoiar a constitucionalidade de uma lei federal que proíbe o reconhecimento do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo a Casa Branca, os advogados do governo vão parar de defender nas cortes do país a legislação, alvo de uma série de ações.
O secretário de Justiça, Eric Holder, explicou que o debate no Congresso durante a aprovação da lei tem "várias expressões que mostram desaprovação moral a gays e lésbicas".
"Boa parte do panorama legal mudou nos 15 anos desde que o Congresso aprovou a lei", disse Holder, em comunicado.
Ele lembrou ainda que a Suprema Corte decidiu que leis que penalizam a conduta homossexual são inconstitucionais e que o Congresso derrubou a política que colocava restrições à presença de gays nas Forças Armadas.
Em julho de 2010, um juiz federal de Massachusetts foi o primeiro a classificar a lei, que define o casamento como a união entre pessoas de sexos diferentes, como inconstitucional.
Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, disse que Obama ainda avalia sua posição sobre o casamento gay - legalizado em cinco estados e na capital Washington - mas que pessoalmente sempre considerou a lei federal contra a união homossexual "injusta e desnecessária".
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